Da analogia à Filosofia do pum como sentimento reprimido

Da analogia à Filosofia do pum como sentimento reprimido

“Peido, logo sinto o cóccix"

O pum reprimido é como um pensamento fedido

Que quando é expelido, gera um efeito indevido.

Há aqueles que peidam com o pensamento,

Pelo descontentamento de não ter o que pensar,

Peidam, por peidar.

Há ainda, o peido grosseiro, gerado por um intenso desejo

De se comunicar.

O peido nunca está só, sempre vem acompanhado,

Por um mal estar gerado.

Peidar é bom, quando o cóccix está trancado,

Pois alivia a dor da relação do intestino grosso,

Com o delgado.

Até os Deuses do Olímpo peidavam,

Porém, era inteligência que exalavam.

Não que um ou outro possa peidar,

Poque todos peidam.

Peido eu, tu e ele.

Passado Dourado

José tem saudade da vida,

do tempo em que era menino

onde era mais feliz e não tinha cabelos brancos,

vivia duro, criando o bicho solto,

não tinha credores e nem aquela barriga,

ah, José se você soubesse, mesmo tendo sido avisado,

quando andava com os pés descalços e o dedão estourado.

Hoje, José está macambúzio,

com vários credores à sua espreita,

não anda mais com os pés sujos, anda apressado,

corre José, corre para acabar com a barriga e melhorar o fôlego

sim José, o tempo não pára, a vida contínua,

as pessoas que estavam a sua volta sumiram, levadas pelo tempo

logo hoje, que pode pagar uma bebida, sair e evitar briga,

mas, José aprendeu com a vida, a luz não apagou, a festa contínua,

quando menos desconfiar, àquele passado dourado irá voltar,

quando, José, não sabe quando.

Senhor dos Enganados

Senhores e senhoras, apresento o ”Demo”, sim, este senhor que pelas artimanhas e enganações, após anos e anos usando de sorrisos e trejeitos artísticos foi desmascarado e até que enfim abolido da nossa sociedade. É necessário também frisar que ainda há em nosso meio vários “Demos”, cuja caprichada perspicácia se passam por anjinhos e volta e meia dão tapinhas em nossas costas num verdadeiro sinal de interpretação teatral. Que estremeçam os tambores, batam grandiosas palmas, pois “ vossa senhoria” – é o tratamento que gosta de receber – teve as asinhas cortadas pelo nosso “senhor” dos enganados, que pela opinião dos demais, tomou tal decisão, ainda sem tempo. Portanto, é necessário que se diga as acusações que pesaram para que tal abominável SER, fosse excomungado do nosso paraíso, aspas, “ Má influência, peculato, enriquecimento ilícito”, entre outras, fecha aspas. E assim, foi feito o julgamento, sem perdão, sem misericórdia, o SER repugnável ainda tentou se defender, sem sucesso, tendo sido enviado a sociedade dos calhordas facínoras para eterno esquecimento. Após o fato, houve no paraíso um mal estar geral, os demais anjinhos ficaram envergonhados, tentando ao máximo, escaparem da opinião do “senhor” dos enganados, dizendo: “Muito bem feito, nossa sociedade não merece ser enganada por anjinhos inescrupulosos!”, outro anjinho disse:” Eu não sabia, eu não sabia”, saindo batendo as asinhas rapidamente, um terceiro disse:” A culpa foi do índio, sim, do índio!” ninguém conseguiu entender, quando repetiu” A culpa foi daquele anjinho chamado Índio, que já está com as asinhas amarradas esperando o julgamento final para posterior poda, porém, ele é bastante influente e possui vários bichos aqui no paraíso, se é que você me entende”. E assim, as coisas no “paraíso”, após alguns dias, foram caindo no esquecimento, pois foram surgindo outros assuntos mais trágicos, e o tal Índio não foi a julgamento e desapareceu. Já o “DEMO”, vive no fundo do poço, ainda realizando suas trapaças, olhando e esperando o melhor momento para voltar ao paraíso.